sábado, 2 de fevereiro de 2008

Vai vulto isolado e distante
Volta vulto mais isolado para o distante!

As lágrimas já te ferem a carne...
abrem rios que desaguam em desespero!

Só... Só... Só... Só...
Estás só!

Entras no quarto escuro à escuta
O silêncio te responde!

Encolhido tremes, enrolado num mar de sal
Tens pena de ti próprio!

Só... Só... Só... Só...
Estás só!

Gritas ajuda, precisas de alguém
Solidão sufoca teu grito!

Não tens sentido na vida
és um erro.

Só... Só... Só... Só...
Acabaste só!